Esta é uma frase que uso frequentemente. E por mais simplista que possa parecer, creio que é uma das maiores verdades desta vida.
Mesmo os mais certinhos, aqueles que fazem tudo bem e na hora ideal (aliás, sobretudo esses) têm grandes pancadas quando os conhecemos realmente. Não deve ser por acaso que os maiores psicopatas são socialmente considerados seres humanos exemplares, cumpridores e responsáveis.
Acho que o problema aqui é de proximidade. Isto é, a distância a que estamos de alguém faz-nos criar uma imagem que, em regra geral, deturpa a realidade. E se isso tanto acontece quando estamos muito longe como quando estamos muito perto. Por um lado, quando aquilo que sabemos de alguém é baseado em ideias que formamos à distância, o mais certo é estarmos errados e falharmos por completo a leitura da outra pessoa. Mas por outro, também é verdade que o facto de estarmos muito próximos de alguém, de gostarmos dessa pessoa, de a conhecermos bem, nos induz em erro. Damos connosco e ver somente o lado bom e é preciso dar um passo atrás para percebemos que a imagem está agora totalmente desfocada.
Às vezes é um choque. Mas acho que quando vale mesmo a pena, voltamos a acertar o foco e, vendo então defeitos e qualidades, tudo faz sentido.
Já me aconteceu algumas vezes perceber que estava demasiado próxima de alguém para perceber quem era realmente - como quando encostamos uma caneta mesmo, mesmo aos olhos e só vemos uma mancha. E também já me aconteceu dar o tal passo atrás, afastar-me, olhar com mais clareza e chegar à conclusão de que se tratava de um caso perdido. O curioso é que numa dessas situações optei por me afastar da pessoa e acho que ela nem percebeu. Se calhar ainda não me focou como deve ser :) Vamos ver quando descobre...
9 comentários:
Isso de ser "normal" não é, forçosamente, uma coisa boa. O conceito de "norma", em termos estatísticos, aplica-se aos resultados que se verificam mais vezes. Assim, uma pessoa "normal" será aquela que tem as reacções mais comuns. EU NÃO QUERO SER NORMAL (E ACHO MESMO QUE NÃO SOU, EHEHEH).
Ricardo: TU és tudo MENOS NORMAL!
E adoro esta expressão Filipa - já a tinha posto no meu blog uma vez, qd tu a disseste. É a mais pura das verdades!!
Sim, Ricardo... Tu não és normal. Confirma-se!! Mas mesmo devidamente focado és uma pessoa muito interessante. Tens defeitos e qualidades bem doseados.
Eu lembro-me, Rita. Lembro-me de achares graça a esta grd verdd :)
Bjcs grds pós dois. Qd é que vamos almoçar? OU jantar?
Falei com a Susana ainda há bocado e falámos de karaokar em Março :))))
Até lá, podemos ir almoçar sim - tou nessa! Até podia ser no "teu" chimarrão. Gostei mt :)
(estou de dieta, mas como só arroz e saladas com a picanha!!!)
Concordo plenamente com essa verdade...é por isso que muitas vezes não me chego muito perto, para não ter decepções; e também não gosto que se cheguem a mim, muito perto... porque, por norma (minha) acabo por decepcionar (ih ih ih )... Este pensamento acaba por não ser assim tão mau como possa parecer: é que na verdade quando se decepcionam connosco normalmente não fazem mesmo o nosso género de pessoa, que deva estar próxima ou, em situaçõe raras, os outros não nos conhecem o suficiente e esses momentos passam a ser a altura ideal para começarem a conhecer melhor.....
Devo dizer que detesto esse conceito de "norma"....Essas pessoas devem ser muito tristes....
Ass:
Rakel A.
Beijos
Eu cá sou o contrário.
Entrego-me de corpo e alma às pessoas! Gosto de conhecer, de viver, de sentir! Sou assim por natureza, não há nada a fazer! :)))
Se me decepcionarem, paciência. Choro, rio, chateio, perdoo a toda a hora - adoro pessoas!!!
Olha, eu cá sou a favor das contradições, das mentiras, das ideias erradas, dos disfarces, da proximidade distante e da distância mais próxima, por isso... costumo dizer vezes sem conta, por dia: "Eu, é mais bolos..."
Sereia
Ahahahahahahahah
E eu, gostar, gostar... é de chocolates! Eheheheh q saudades :)
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