sábado, novembro 10, 2018

Medo ou Fé

«Não importa o que decides».

Estava ali. Escrito com todas as letras para que dúvidas não restassem.

«A verdade contida na natureza paradoxal do dualismo é esta: Não é O QUE escolhemos que importa; o nosso poder para influenciar um resultado está nas nossas razões para fazer determinada escolha».

Li. Voltei atrás.

Sentei-me direitinha na toalha, qual menina que ouve a lição.
Então: Não importa o que decides? Mas como? Como?

O que importa mesmo, o que determina se é certa ou errada a tua escolha, nada tem a ver com a escolha em si. O que realmente importa é a motivação por detrás da escolha.

Voltei a endireitar as costas. Tinha que estar atenta.
Um princípio tão simples e tão básico. Tão óbvio e ao mesmo tempo contraditório ao que sabia.

"O desafio está em perceber a motivação da nossa escolha. Percebendo as nossas motivações, aprendemos acerca do conteúdo do nosso espírito. Estamos inundados de medo, ou estamos inundados de fé? Cada escolha que fazemos contém a energia quer de medo ou de fé e o resultado será reflexo dessa energia".

Hoje sei que não aprendemos,  recordamos.  E esta lição quero que seja recordada por todas as células do meu ser.

Todas as decisões, das mais pequenas às maiores, das mais inconscientes às mais reflectidas, devem ser tomadas com a fé de que esse é o caminho, de que nos faz e sabe bem, e nunca por medo do que desconhecemos ou do que possamos perder com essa decisão.

Nada, absolutamente nada, é aleatório.
E cada escolha feita por fé tem o poder total e absoluto da verdadeira criação e mudança.

Reflicto e aceito.
Escolho a fé.




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