quarta-feira, janeiro 04, 2006

Há vida em Markl...

Se eu soubesse fazer links, esta era uma boa oportunidade para demonstrar as minhas capacidades mas não sei. Ainda...
Portanto, e como alternativa, o velho copy paste apresenta-se diante de vós.

Tirei o texto da página do Nuno Markl cuja criatividade admiro assim... acima de tudo! Especialmente quando o tema são os nossos vizinhos intergalácticos.
Aqui está:


"Outro dia eu falava com um amigo meu sobre a possibilidade de haver vida extraterrestre. Ele concordava comigo num ponto: de facto, num universo tão grande, é um pensamento egoísta o de acharmos que estamos sozinhos. Mas ele dizia: “Isso é verdade, sim senhor – mas não achas por outro lado que, se eles existissem e se fossem tão avançados como se diz que são, já cá tinham vindo, já tinham aparecido? E não é aparecer no sentido de… OLHA, UM OVNI… OLHA, FOI-SE EMBORA. Não – é no sentido de ‘olá, pessoal, tudo bem? Cá estamos. Não se arranja uma sande de torresmos e uma mine?”.
Eu respondi-lhe que uma coisa não tinha a ver com a outra. Os extraterrestres ainda não vieram cá, pela simples razão de que ninguém, NINGUÉM no seu perfeito juízo – e sobretudo se for mais avançado que nós – NINGUÉM VEM CÁ. Fazer o quê? Isto é um sítio perigoso. A sério, o Planeta Terra é um bocado a Cova da Moura do Universo. É o tipo de sítio que faz com que os extraterrestres pais digam aos filhos “não vás brincar para aquele sítio que ainda te aleijas, Zarkov Miguel!”
Portanto a minha ideia sobre eles é esta: eles existem, são mais avançados que nós – mas não esperem que eles cá apareçam. Porquê? Já disse: porque são mais avançados que nós. Ou seja, não são parvos. Eu acho que eles devem visitar os planetas uns dos outros, possivelmente até se organizam grandes festanças algures no universo – festas para as coisas nós nunca somos convidados. Porque é que nunca somos convidados? Pela mesma razão que quando nós fazemos a nossa festa de anos, não convidamos macacos. Conhecem alguém que vá à Aldeia dos Macacos, no Jardim Zoológico, dizer “pá, pessoal, estão todos convidados para a minha festa, que é esta noite na Kapital”?
Eu não conheço. Vocês também não.Mas essa é que é essa. O nosso papel no Universo é o do tipo que fica de fora da discoteca porque não é suficientemente bonito ou bem vestido para entrar.Posso não perceber nada de astronomia, mas no que toca a ficar pendurado à porta de discotecas cujos nomes começam por K – aí eu sou praticamente doutorado, meus amigos"

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