Um chá. Frutado e doce. Quente, muito quente, mexido com pau
de canela, bebido lenta e cuidadosamente.
Um chá. Preparado ao acaso. Bebido sem fazer caso. E através
da pele, podia jurar que se via, gota a gota, gole a gole, a água quente a
descer pela garganta.
Um chá. Numa tarde de Primavera. A primeira naquela
história, a última naquele encontro.
Um chá. Oferecido mas roubado. O copo cheio, a alma vazia. E
o coração ansioso.
Um chá hoje. E depois e depois. E depois… já não.
Sem comentários:
Enviar um comentário